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Pilotos teriam dormido durante voo da ITA Airways

A330 da Ita Airways ficou incomunicável durante 10 minutos no início de maio. Investigações apontam que ambos pilotos dormiram durante o voo (foto: United44life/Jetphotos)

No dia 1º de maio, o voo AZ609, da ITA Airways, seguia de Nova York a Roma sem nada de errado. No entanto, quando o avião entrou em espaço aéreo francês, o controle de tráfego aéreo (ATC) não conseguiu entrar em contato. Pensando se tratar de um sequestro, os franceses enviaram caças para interceptar o Airbus. Entretanto, dez minutos depois, os pilotos voltaram a fazer contato, alegando problemas técnicos no avião. Investigações apontam que o comandante teria dormido naquele momento, causando o “apagão” nas comunicações.

Você viu aqui no blog? A ITA Airways recebeu seu primeiro A350 e começa a voar para o Brasil em junho

Por conta do incidente, e de ter dito que o avião teve problemas, o comandante foi demitido. Entretanto, o co-piloto não sofreu punições, por estar em seu período de descanso. Em voos longos, é comum que os pilotos alternem períodos de trabalho e descanso. Porém, em todos os momentos, deve haver pelo menos um tripulante monitorando o avião. Apesar de os dois pilotos terem dormido, vale destacar que o avião estava com o piloto automático ativo e, em momento algum, houve desvio de rota ou altitude. A aeronave não entrou em situação perigosa, mesmo durante o apagão.

Suspeita de terrorismo

O incidente aconteceu no momento em que o avião entrou em espaço aéreo francês. A primeira tentativa de contato foi do ATC de Bordeaux, sem sucesso. A aeronave entrou na área do ATC de Marselha, que também não conseguiu falar com os pilotos. Nesse momento, os franceses entraram em contato com os italianos e a ITA Airways também tentou contato, usando o telefone via satélite e o ACARS.

Então, já que o A330 não respondia, os franceses despacharam caças para interceptarem o avião, imaginando que sequestradores haviam tomado o controle. Entretanto, antes que os caças alcançassem o A330, a tripulação voltou a se comunicar. O piloto alegou problemas no sistema de comunicação e o avião prosseguiu sem incidentes até Roma.

Nestes 30 dias desde o incidente, a ITA Airways testou os equipamentos do Airbus e não encontrou nenhuma falha. Além disso, o comandante passou por diversas entrevistas e, de acordo com a imprensa europeia, ele teria dado informações conflituosas. No fim das contas, a ITA alega que ele dormiu a bordo e demitiu o piloto.

Confira abaixo a história da Alitalia, a antecessora da ITA Airways

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Sobrecarga de trabalho

A demissão do comandante causou indignação do sindicato dos pilotos da Itália. De acordo com o sindicato, a ITA não deveria ter escalado apenas dois pilotos para fazerem um voo transoceânico. Segundo o protesto, tripulação simples (isto é, sem mais tripulantes para revezar) em um voo tão longo quanto Nova York – Roma induz os pilotos e comissários à fadiga.

O Ministério dos Transportes da Itália está investigando o caso.

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