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#Sextou! Pan Am: The Game!

Gosta de jogos de tabuleiro e história da aviação? Pan Am: The Game é a sua cara! (foto: Lucas Conrado)

Se você acha que jogo de tabuleiro moderno é tipo Jogo da Vida, War ou Banco Imobiliário, você se enganou. Novos jogos de tabuleiro estão surgindo com mecânicas inovadoras e temas bem legais. Um jogo que é obrigatório para todo fã de aviação é Pan Am: The Game! Vem comigo entender por quê.

No jogo, você e seus adversários precisam criar e valorizar companhias aéreas. Pra isso, precisam construir aeroportos, comprar aviões, conseguir slots para novas rotas. E onde a Pan Am entra na história? Então, o objetivo é valorizar a sua companhia aérea para a Pan Am assumir as suas rotas. Quanto mais valorizada estiver a rota, mais caro a Pan Am vai pagar por ela e melhor você vai ficar.

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O mais curioso é que o gameplay repete uma história real. Na virada dos anos 10 para os anos 20, um grupo de empresários fundaram na Colômbia a SCADTA, ou Sociedade Colombo-Alemã de Transporte Aéreo. Em poucos anos, a SCADTA dominou a aviação na América Central e Caribe, deixando os norte-americanos preocupados com a influência alemã ali. Então, eles criaram a Pan Am justamente para frear a SCADTA. Nos anos seguintes, a pressão norte-americana foi tamanha, que a Pan Am virou acionista principal da companhia colombiana.

É mais ou menos o que acontece no Pan Am: The Game.

Pegada histórica

A pegada histórica do jogo vai para além de a Pan Am assumir o controle de parte (ou da totalidade) da sua companhia aérea. O jogo se passa entre os anos 20 e 60 e diversos acontecimentos da vida real alteram a jogabilidade. Cada rodada se passa em uma década, na qual os jogadores viram uma carta que vai afetar o jogo. Por exemplo, uma das cartas dos anos 20 é a Grande Depressão. Então, cada jogador perde dinheiro. Entre as cartas dos anos 40, há o fim da Segunda Guerra, aí cada jogador ganha um Trimotor ou Clipper. E por aí vai.

Aliás, essa é outra coisa legal que os fãs de aviação vão amar! Os aviões do jogo são reais! A gente começa o jogo com os Trimotor, referência aos aviões da Ford de mesmo nome. Então, desbloqueamos os Clipper, referência aos Douglas DC-2. Mais adiante, vem os Cruiser, que permitem voos mais longos. Eles são uma referência aos Boeing 377 Stratocruiser. E, por fim, chegamos à década de 1960 com seus Jet, obviamente uma referência aos clássicos Boeing 707.

Trimotor, Clipper, Cruiser e Jet, os aviões que você desbloqueia a medida que o jogo e a história avançam (foto: Lucas Conrado)

Se você acompanha o Lito e está ligado em capítulos da história da aviação mundial, vão acontecer coisas no jogo que você vai pensar “eita, eu vi isso lá no Aviões e Músicas!”

Atenção aos detalhes

Não bastassem os detalhes técnicos e históricos, ainda tem outro ponto no Pan Am: The Game que tira seu fôlego: a arte do jogo. Começando pelas pecinhas. Olha na foto acima o detalhes dos aviões. Os nerds de aviação batem o olho e identificam rapidinho cada modelo do jogo. Como falei mais no início do texto, você pode construir aeroportos pra desbloquear rotas, então há peças em forma de torre de controle. E ainda há o pino que representa os engenheiros, que você usa para desbloquear benefícios. É um pininho normal, com uma engrenagem abaixo. Parece simples, mas é legal.

Uma das formas de você desbloquear rotas é pegar cartas de cidades. Olha, a arte das cartas de cidades é uma das coisas mais lindas que já vi. Aliás, tem cidades do mundo inteiro, não é só as mais badaladas, tipo Paris, Londres, Nova York e Rio de Janeiro. Por exemplo, vamos ver as cartas brasileiras. Belém tem o Mercado do Ver o Peso e a Catedral Metropolitana. Na carta de Natal, tem uma jangada com o Morro do Careca ao fundo. E, por fim, no Rio de Janeiro, tem o Cristo Redentor, com a Enseada de Botafogo e o Pão de Açúcar abaixo. São cartas lindas do mundo inteiro, assim como as artes do mapa e da própria caixa, que já traz vários destinos.

Rio de Janeiro, Buenos Aires e Belém em destaque em uma das laterais da caixa do jogo (foto: Lucas Conrado)

“Isso vende no Brasil?”

Quando falei sobre o jogo com o Lito, a primeira coisa que ele me perguntou foi: “isso vende no Brasil?”. Vende pela internet bem como em lojas especializadas em jogos. Numa pesquisa rápida no Google, vi que o jogo por aqui custa entre 350 e 500 reais. É caro? Um bocado. Mas, infelizmente, jogo de tabuleiro custa por aí mesmo. No entanto, Pan Am: The Game é tão bonito e divertido que vale cada centavo.

Infelizmente, jogo de tabuleiro não é barato. Na internet, você encontra o Pan Am: The Game entre 350 e 500 reais (foto: Lucas Conrado)

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