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Mr. Lino

Acordo todos os dias querendo tocar violino, mas ainda não aprendi (risos)… E aí que, como “saber tocar” vem acompanhado de algumas atitudes, não possíveis de serem tomadas nesse momento por mim, coloquei os headphones e fui ouvir quem  já sabe, quem é DOUTOR, pois aprendi com a Aviação a não perder tempo. Antes, porém, uma pausa para Física e Matemática. 🙂

Análise de Fourier. Familiar, sim? É possível afirmar que toda conjetura da música ocidental foi construída a partir dos fundamentos da Acústica. A  Teoria Ondulatória chegou chegando e ganhou de presente de Jean Baptiste Fourier, uma ferramenta matemática para estudar fenômenos periódicos, nos apresentada hoje como Análise de Fourier. Ótimo, agora seria possível entender a razão de um som musical ser diferente de qualquer um outro elaborado pela natureza.

Os instrumentos musicais devem, eficazmente, gerar frequências (notas musicais) e suavizar as outras que estão retidas no intervalo em que o nosso ouvido é sensível (conheço algumas – muitas – pessoas que já perderam essa sensibilidade, rs). Deste modo, para que um som possa ser criado, o deslocamento de energia é feito através de um componente excitador. Funciona assim no caso de um violino: o arco (que aqui atua como elemento excitador) é movimentado, as cordas vibram e, a energia produzida por esse atrito, vai para o tampo. Só então, os “f” posicionados nas duas superfícies do tampo recebem a saída do ar. Uma sequência de transferência bem bacana, né?

Sim, cada tipo de instrumento musical possui um perfil próprio, isto é, um aglomerado de aspectos sonoros diferentes, mas todos com uma descrição matemática muito precisa. A principal diferença entre um instrumento musical e outro é o produto final acústico, resultante da combinação entre amplitude e o tempo de duração dos harmônicos atuantes em um determinado som, ou simplesmente, o timbre.

É uma frustração minha ainda não ter reservado tempo para ter aulas práticas (as teóricas venho tendo por conta própria, rs) desse instrumento maravilhoso, aliás, nem “parabéns pra você” naquelas flautinhas de plástico eu sei tocar – por enquanto, hehe -. By the way, que coisa linda é o som da flauta… No entanto, tenho total consciência dos inúmeros benefícios que tocar um instrumento, no mínimo, pode proporcionar. Veja alguns deles:

  • O conhecimento cultural e histórico absorvido é fabuloso;
  • Sua habilidade matemática tende a  melhorar;
  • Você aprende a ser disciplinado;
  • Melhora o seu sistema respiratório;
  • Aprimora a sua capacidade de ler,  interpretar e memorizar;
  • Estimula a criatividade;
  • Alivia o stress;
  • É muito divertido.  🙂

Já reparou que aqueles que tocam algum instrumento musical parecem ser pessoas mais inteligentes? Obviamente há exceções, mas não sejamos tão críticos, rs. Uma pena as escolas regulares – em geral – no nosso país não incluírem Música na grade de disciplinas…

Agora voltando a parte de “ouvir quem é doutor”… O século XX impressiona em matéria de Mestres do Violino. Eu, particularmente, poderia citar Christian Ferras, Fritz Kreisler e Jascha Heifetz (sem ordem de prioridade) como figurinhas carimbadas do meu TOP 3. O vídeo a seguir é do Heifetz, tocando maravilhosamente Rondo, de quem, de quem? Dele mesmo: Mozart. Olha, pra lavar a louça é uma trilha sonora pra lá da média!

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Venhamos e convenhamos e venhamos de novo, você consegue imaginar a vida sem música?

 

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