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As cabras que cortam grama em Chicago

Em 2019, o Aeroporto Internacional de Chicago usou cabras para aparar a grama dos terrenos ao redor. Assim, evitaram a proliferação de aves (foto: Arvell Dorsey Jr./Flickr)

“Cuidado com a grama alta”. Esse aviso, dos clássicos jogos de Pokemon para o Gameboy, se aplica muito bem a aeroportos. A grama alta bem como arbustos arbustos nos terrenos ao redor de aeroportos atraem insetos. Então, os insetos acabam atraindo aves, o que aumenta o risco de colisão com aviões. Durante muitos anos, aeroportos usaram herbicidas matar arbustos e manter a grama baixa. No entanto, pensando no meio ambiente, alguns aeroportos trocaram os produtos químicos por… cabras?

Sim, cabra. O animal. E se você acha que é um aeroporto de uma cidadezinha no meio do nada que está usando cabras, você está errado. Estamos falando do Aeroporto Internacional O’Hare, em Chicago. De acordo com o Guinness Book, ele já foi o aeroporto mais movimentado do mundo! E, em 2019, usou cabras para apararem aproximadamente 44 km² de vegetação ao redor do aeroporto!

O grande vilão são os arbustos, com caules grossos. Eles demandam herbicidas que poluem o solo ou maquinário pesado, movido a gasolina. Assim, autoridades aeroportuárias dos Estados Unidos decidiram testar o uso de cabras, bem como de ovelhas e até burros para limpar os arredores de aeroportos. E a medida deu certo!

Guarda costas

Além de Chicago, outros aeroportos nos Estados Unidos também usaram animais para comerem ervas daninhas. No entanto, em regiões do sudoeste do país, onde há muitos coiotes e chacais, as cabras e ovelhas eram presas fáceis para esses animais. Então, as autoridades usaram outros animais, como lhamas e burros para proteger os cortadores de grama naturais.

Além de comerem os arbustos, que servem de ninhos, a movimentação das cabras, ovelhas, burros e lhamas acaba espantando não só as aves, mas também os insetos. Apesar de birdstrikes serem mais comuns, diversos aeroportos enfrentam problemas com insetos. Há relatos de enxames de abelhas atrapalhando a operação de voos, além de acidentes causados por insetos criando ninho em tubos de pitot.

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Assim, a partir do momento que há o controle biológico no aeroporto, bem como nos arredores, esses problemas são bem menos frequentes. Será que a moda vai pegar em outros países, como o Brasil?

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