A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) alertou que o conflito na Ucrânia e o aumento dos custos de combustível aumentará a pressão sobre as companhias aéreas à medida que começam a se recuperar do COVID-19.

Os comentários foram feitos quando a IATA divulgou dados de tráfego de janeiro de 2022, dizendo que as viagens aéreas estavam se recuperando, embora tenham sido atingidas “ pelo contágio da variante Omicron”.
Em janeiro de 2022, a demanda total por viagens aéreas medida em passageiros-quilômetros pagos aumentou 82,3% em relação a janeiro de 2021, embora tenha caído 4,9% em relação ao mês anterior, dezembro de 2021.
Apesar dos sinais de recuperação, a demanda de viagens em janeiro de 2022 ainda caiu quase 50% em comparação com o mês pré-crise de janeiro de 2019.
A invasão da Ucrânia pela Rússia, que levou a sanções, incluindo fechamento de espaço aéreo, além de disparar o preço do petróleo, é um novo desafio para as companhias aéreas, no momento em que se recuperam da pandemia.

“Os números de janeiro não incluem nenhum impacto do conflito Rússia-Ucrânia, que começou no final de fevereiro. Espera-se que as sanções resultantes e o fechamento do espaço aéreo tenham um impacto negativo nas viagens, principalmente entre os países vizinhos”, observou a IATA.
A IATA previu em outubro de 2021 que as companhias aéreas globais teriam um prejuízo líquido total de US$ 11,6 bilhões em 2022.
No entanto, foi quando o combustível de aviação estava em US$ 78 o barril e era esperado que respondesse por 20% dos custos das companhias aéreas. Em 4 de março de 2022, o combustível de aviação havia sido aumentado para mais de US$ 140 por barril.
“Absorver um impacto tão grande nos custos, no momento em que o setor está lutando para reduzir as perdas ao sair da crise de dois anos do COVID-19, é um grande desafio. Se o preço do combustível de aviação permanecer tão alto, com o tempo, é razoável esperar que isso se reflita nos rendimentos das companhias aéreas”, disse o diretor-geral da IATA, Willie Walsh.
Dê sua opinião! Conflito na Ucrânia e aumento de combustível é um novo desafio para as companhias aéreas.
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